segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Lixo 2

Fiquei bastante feliz em ver as respostas ao meu último post sobre sacolas de lixo reciclável.
Tal como a Lizandra, eu também uso bolsas quando vou ao supermercado. Nem sempre isso funciona pois às vezes esqueço ela em casa (mas poucas vezes).
Na verdade, o supermercado onde faço compras "lançou" um modelo ultra-colorido que amei de cara. Reclamo o fato de que eu ainda sou obrigada a pagar pela sacola ao invés de ganhá-la de graça (isso porque sou cliente fidelidade do supermercado).
Enfim, coloco minha forma de "administração" de lixo, que, infelizmente, nem sempre funciona, mas que ao menos já melhorou bastante:
1) Meu lixo doméstico é colocado num saco biodegradável. Achei um modelo que inicia sua decomposição 12 meses depois, automaticamente. Isso é ótimo.
2) As sacolas de supermercado são geralmente reusadas duas vezes. Como viajo bastante, elas servem para colocar roupa suja e calçados. Depois de usá-las, vão para embalar o lixo "de banheiro". As outras sacolas eu uso para colocar o lixo reciclável...
3) Não uso mais aqueles saquinhos plásticos transparentes para colocar frutas. Me alegro por conseguir abolir isso. Como a balança é no caixa, eu posso levar as frutas avulsas e coloco na minha bolsa de lona (onde também posso colocar coisas "molhadas" como carnes e pacote de leite).
Falando em lixo reciclável. Joinville (SC) é a cidade mais complicada que conheço. O sistema simplesmente não funciona. Limpo meu lixo, separo e coloco na rua. 1) Toda semana, o caminhão passa num dia de semana diferente (vou usar serviços de cartomante para descobrir quando passa mesmo), 2) Mesmo quando "acerto" o dia, eles não recolhem meu lixo.
Sinceramente, Joinville é uma cidade que ninguém merece (estou pensando em elaborar um blog sobre motivos para odiar Joinville).

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Saco de supermercado ou de lixo?

A alguns dias atrás comprei uma belíssima bolsa de compras da Natura por uma quase bagatela de R$ 15,00. Praticíssima, e diz que vai ser ótima para substituir os plásticos que se usam em supermercados. Na verdade, além dos benditos plásticos de supermercado, eu pensei mais na facilidade de carregar todas as compras junto. Seja no carro, seja a pé. Só acho que não vai bem quando se vai de bicicleta ao supermercado.

Desde domingo, estava feliz por fazer parte do seleto grupo de brasileiros que de alguma forma tenta minimizar os problemas do meio ambiente. Do tipo, tento diminuir a quantidade dos meus resíduos sólidos tentando encaminhar para a reciclagem. É só tentar pois aqui em Joinville a coisa simplesmente não funciona.

Enfim, voltando as sacolas plásticas do supermercado, fui me gabar com meu caro amigo Deco da compra da minha bolsa maravilhosa. Ele me questionou quanto ao uso dessas sacolas de supermercado como forma de colocar o lixo doméstico e enviar para o lixo. Como em 99,8% do território nacional, o lixo é levado para lixões e ali fica a mercê da mãe natureza.

Começou uma discussão interessante. O que é melhor: as sacolas de supermercado ou as sacolas de lixo? Passei algumas horas pesquisando sobre o que seria o melhor e eis aqui algumas ponderações.

Primeiro argumentei que as sacolas de lixo seriam as mais eficientes pois poderiam ser feitas de plástico reciclável, ou seja, se decomporiam mais rápido. Fui procurar na internet o que achava sobre os sacos de lixo e não encontrei nada senão as ofertas de lojas na internet. O que me chamou a atenção foi de que a principal palavra para descrever seria: resistentes. Ora, não precisa ser gênio para entender que sacolas resistentes para manter o lixo e seus líquidos no seu interior também não irá permitir com que estas sejam passadas ao exterior.

Pensei nas sacolas de reciclagem, que, supostamente, seriam menos resistentes. Contudo, se for comparar a gramatura dessas com as sacolas de supermercado, dá pra ver que elas são quase que semelhantes (salvo melhor juízo). Ou seja, minha conclusão já está quase no sentido de que, a não ser que você queira gastar mais dinheiro, compre sacolas lixo e produza mais lixo! Quem conhece as sacolas de supermercado, sabe que resistência não é o melhor atributo.

A prova definitiva para mim veio com alguns artigos que pesquisei na wikipedia. Segundo a maravilhosa fonte de saber, nem o plástico nem o papel se decompõe em lixões. O motivo é simples. Não há oxigênio, nem luz solar nem qualquer outra coisa que permitam com que o negócio se apodreça. Enquanto estiver coberto e soterrado, poderemos esperar mais de 600 anos literalmente a espera de um milagre. Li que a melhor forma de se lidar com esses plásticos seria de incinerá-los, convertendo em energia (e dá-lhe emissão de carbono na atmosfera).

Por fim, não estou convencida em substituir as sacolas de supermercado pelos sacos de lixo. Talvez a maior vantagem seria de que você usaria menos plástico em relação ao lixo que você embala. Nem o lixo, nem a sacola, nem o papel que se deixa de reciclar vão se apodrecer :-)

Da minha parte, até achar algo mais convincente, vou continuar usando as sacolas de supermercado para jogar fora meu lixo doméstico. De qualquer forma, vou reduzir a "aquisição" dessas fazendo uso da minha maravilhosa e super poderosa bolsa da natura. Infelizmente por motivos desnecessários muito desse plástico para no lixão (apenas 1% do plástico consumido é reciclado) ou para o meio ambiente (sufocando as tartarugas, jogadas no mato ou nos rios - como todo bom brasileiro faz). Portanto, vejo como salutar não adquirir tanto plástico desnecessário. Como vou precisar de uma sacola de plástico para embalar talvez um pacote de leite, essa será destinada ao lixo doméstico.

Se cada pessoa diminuir no número das sacolas, os supermercados não irão mais adquirir tantas dessas. Não havendo mais tantas sacolas, talvez quebre alguma fábrica de sacola e enriquece o supermercado - que não vai mais ter essa despesa. Não havendo mais tantas sacolas, será consumido menos petróleo (enquanto os bioplásticos chegam). Não havendo tantas sacolas, o jogar fora por qualquer motivo também diminui (a não ser que você queira colecionar sacolas).

Espero poder ajudar de alguma forma dessa forma.

sábado, 22 de março de 2008

Depressa demais

O tempo passa um pouco depressa demais.
Não dá para acompanhar tudo.
Eu estou perdida.
Quando se corre os detalhes se perdem.
As lembranças são postais.
Os acontecimentos veniais.
Tudo acontece como sempre aconteceu.
Ou como já aconteceu para alguém outro.
Que coisa.
Se corre, se cansa.
Contra o que se corre?
Contra o tempo?
Corre-se para ganhar tempo?
É coisa de criança
Tempo não se ganha
Apenas se gasta
Ou se aproveita ou se perde
Para isso um pouco de sabedoria
Para aproveitar o que temos
Não viver atrás do que não tenho.
Não quero correr mais.
Nem devagar nem depressa
Apenas viver.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Graça


16.07 - Áustria - Königsberg, upload feito originalmente por sani ♥.

"A graça nos atinge quando estamos em grande dor e desassossego. Ela nos atinge quando andamos pelo vale sombrio da falta de significado e de uma vida vazia... Ela nos atinge quando, ano após ano, a perfeição há muito esperada não aparece, quando as velhas compuslões reinam dentro de nós da mesma forma que têm feito há décadas, quando o desespero destrói toda alegria e coragem. Algumas vezes naquele momento uma onda de luz penetra nossas trevas, e é como se uma voz dissesse: 'Você é aceito. Você é aceito, aceito pelo que é maior do que você, o nome do qual você não conhece. Não pergunte pelo nome agora; talvez você descubra mais tarde. Não tente fazer coisa alguma agora; talvez mais tarde você faça bastante. Não busque nada, não realize nada, não planeje nada. Simplesmente aceite o fato de que vocé é aceito'. Se isso acontece conosco, experimentamos a graça".

(Paul TILLICH. The shaking of the foundation. Nova York: Scribner´s, 1948, p. 161 e 162. in Brennan MANNING. O evangelho maltrapilho. São Paulo: Mundo Cristão, 2005, p. 27 e 28.)

sábado, 17 de novembro de 2007

Nem toda segurança ajuda


Pequeno Rex, upload feito originalmente por sani ♥.

Para nossa mais desagradável surpresa, tivemos nossa casa arrombada na sexta a noite, dia 16.11.2007. Na verdade, não foi bem arrombada. O infeliz encontrou a porta dos fundos da casa destrancada. Os cachorros, por sua vez, encontravam-se privados de ação presos em seu canilzinho.

O estrago poderia ter sido pior. Meu irmão, ao voltar para casa, por volta das 23:45 horas, encontrou o infeliz em nossa cozinha. A princípio, desconfiou que era meu irmão que procurava alguma chave. Óbvio que não era. Ao perceber a presença, o infeliz fugiu novamente pela porta dos fundos, bateu a porta com toda força, correu pela lateral da casa e pulou do muro para a rua (uns 3 ou 4 metros de altura).

Eu estava dormindo e não escutei nada. Também, fora um dia daqueles.

Infelizmente, houve estrago. Eu esquecera a camera do meu irmão na cozinha. O infeliz percebeu meu deslize. Fora isso levou ainda um dinheiro que meu pai tinha na carteira (que sempre fica na cozinha), o telefone celular do meu pai, três relógios da minha mãe (um deles bem bom) e talvez mais uma porcaria que não percebemos.

Provavelmente o produto do furto será usado para garantir um alívio nas contas com o drug dealer. Não pode ser outra coisa. A chave do meu carro estava na vista dele, mas o infeliz não quis.

Bem, não adianta culpar governo (o culpado de todo mal no Brasil). A sociedade paga pelos seus erros. O homem pela sua maldade. E nós pela omissão. Como somos desgraçados! Nosso dano foi apenas material e para o meu irmão, moral (ele aparentemente não conhecia as funções de download de fotos para o computador).

O Rex não pode fazer nada.

Infeliz do infeliz que necessita disso para sobreviver e tentar ser feliz.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A primeira barata

Estava eu, ontem a noite, por volta das 21 horas, realizando algum hobby gastronômico ao som de "The Joshua Tree", do U2, quando, inadvertidamente, o terrível inseto invadiu a cozinha. Embora o inseto baratídico pudesse ainda detectar a tempo a imediata reação da inquilina do apartamento, não houve tempo para muito reação, vindo a sucumbir debaixo do all star da moça.

Foi uma morte triste, para a dona do all star. Foi a primeira barata que invadiu o apartamento em 6 meses e 18 dias. Espero que outras não venham. Não serão bem vindas. Nem esperem uma Madre Teresa cheia de compaixão pelas criaturas. É capitão Nascimento, do faca na caveira.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Isso responde muita coisa

November 6, 2007 -- Loved but Lost - John 3:16-19
Through faith in Jesus, we move from our lost condition to adoption into God's family. Without faith in Christ, we face permanent alienation from the heavenly Father. On judgment day, each person's eternal destiny will be determined, based on that individual's spiritual state. Members of God's family will live in heaven with Him. Those who remain blind to divine truth, which is found only in Jesus, will be sent away to live in eternal torment (Revelation 20:12-15).
Many people struggle to reconcile this teaching with the concept of a loving God. They reason that love would not condemn anyone to torment. The truth is, the Father desires reconciliation--not separation--from man. His love for us motivated Him to provide all we need to receive forgiveness and be reconciled to Him. It is man's choice to refuse or accept God's provision of Jesus as the remedy to his sin problem. An unsaved person can't blame God for his eternal state; his suffering will be due to his own rebellion against the Lord.
A second common objection says, "Love would accept people on the basis of their moral lives and good deeds." This argument assumes that God ignores sin and bases His decision about heaven on behavior. But since He is holy and just, He won't allow sin to go unpunished. Because of His great love, however, He provided a way for our sin-debt to be paid--through Jesus' atoning death.
God extends His love toward the whole lost world and invites everyone to come to Him through faith in His Son Jesus Christ.

Dr. Charles Stanley - In touch with Charles Stanley