Para nossa mais desagradável surpresa, tivemos nossa casa arrombada na sexta a noite, dia 16.11.2007. Na verdade, não foi bem arrombada. O infeliz encontrou a porta dos fundos da casa destrancada. Os cachorros, por sua vez, encontravam-se privados de ação presos em seu canilzinho.
O estrago poderia ter sido pior. Meu irmão, ao voltar para casa, por volta das 23:45 horas, encontrou o infeliz em nossa cozinha. A princípio, desconfiou que era meu irmão que procurava alguma chave. Óbvio que não era. Ao perceber a presença, o infeliz fugiu novamente pela porta dos fundos, bateu a porta com toda força, correu pela lateral da casa e pulou do muro para a rua (uns 3 ou 4 metros de altura).
Eu estava dormindo e não escutei nada. Também, fora um dia daqueles.
Infelizmente, houve estrago. Eu esquecera a camera do meu irmão na cozinha. O infeliz percebeu meu deslize. Fora isso levou ainda um dinheiro que meu pai tinha na carteira (que sempre fica na cozinha), o telefone celular do meu pai, três relógios da minha mãe (um deles bem bom) e talvez mais uma porcaria que não percebemos.
Provavelmente o produto do furto será usado para garantir um alívio nas contas com o drug dealer. Não pode ser outra coisa. A chave do meu carro estava na vista dele, mas o infeliz não quis.
Bem, não adianta culpar governo (o culpado de todo mal no Brasil). A sociedade paga pelos seus erros. O homem pela sua maldade. E nós pela omissão. Como somos desgraçados! Nosso dano foi apenas material e para o meu irmão, moral (ele aparentemente não conhecia as funções de download de fotos para o computador).
O Rex não pode fazer nada.
Infeliz do infeliz que necessita disso para sobreviver e tentar ser feliz.
sábado, 17 de novembro de 2007
Nem toda segurança ajuda
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