
Mais uma tirinha do Pearl Before Swine publicada para o dia de hoje.
Uma borracha dessas iria cair bem. Não no Mr. Pastis (que é muito massa interagindo com os personagens). Mas em alguns fanfarrões que atolam e atrofiam os poderes do Brasil.
Não concordo com a idéia de que a culpa é dos políticos. De forma alguma. Eles fazem o que nós deixamos fazer. O problema sempre foi nosso.
Borracha ao chefe do executivo: pediu para que o empresariado fizesse um acordo com o país. Besteira! Não existe acordo, existe a lei. O empresariado paga os seus tributos e investe. Será que não falta um acordo do presidente para com a nação? Por que temos que pagar tantos tributos? Por que a máquina estatal só cresce? Por que o executivo não cumpre com seu dever?
Ao poder legislativo, temos como sempre umas aberrações ridículas. A primeira que destaco é uma do meu muito admirado e moralmente impecável Renan Calheiros. Ele criou um projeto de emenda constitucional informando de que, quando a União for devedora (para quem não sabe, deve muito ao povo brasileiro), ela paga quando quer e para quem oferecer menos pelo crédito. Parabéns pela iniciativa senador. O senhor conta com minha revolta. Outra aberração agora é a impossibilidade de se obter uma medida liminar sem o depósito da quantia correspondente. Sim, o tributo pode ser indevido, mas você será obrigado a pagá-lo da mesma forma. Por fim, o projeto do trem da alegria (que 'transforma' em servidor público pessoas que não o são e nem prestaram concurso público). São realmente nossos dignos representantes (eu iria falar da Ideli Salvati - por quem nutro um ódio todo especial, mas vou poupá-la).
Não queria expor minhas críticas ao poder judiciário. Apenas para exprimir minha cândida revolta, coloco que não espere que a justiça use seu poder. Primeiro, porque não é nem poder pois nem tem poder. Embora seja um "serviço" do Estado fornecido ao cidadão, é melhor não utilizá-lo. Não funciona, é lento e ineficaz. Só é melhor do que a saúde pública pois os doentes não ficam em seus corredores agonizando. Depois, não faz justiça. Aliás, poder judiciário não possui compromisso com a justiça. Justiça é subjetiva. Se precisar, peça a Deus "pois minha é a vingança" (Rom. 12) e é Ele que fará justiça. "Bem aventurados os que tem fome e sede de Justiça, pois serão fartos" (Mat. 5).
Nenhum comentário:
Postar um comentário